What a wonderful world!!
Hoje apetece-me falar sobre .... digamos ... falar.... falar e pronto!
Falemos, então, sobre a vida, a boa da vidinha! E sobre mim, ou a vida só, ou as coisas boas e bonitas, que é tudo e que, muitas vezes, não vemos, mas estão aí.
E comecemos por uma citação singela, 'desartificial' e maravilhosa (in "Cartas a Deus"):
' ... a viagem da vida faz-se um dia de cada vez. E um dia, melhor que o outro..."
Quantas vezes estamos tão perto do que é ser feliz e na nossa pressa de querer tudo, de não olharmos, mas só nos vermos, deixamos passar o que realmente vale a pena. Diz a amiga que ' as pessoas só querem ser felizes, sem se aperceberem que já o são' e que ,acrescento eu, precisam, por vezes, de um abanãozinho para se consciencializar da felicidade que é viver, ter saúde, amigos, a família. E como é feliz estar cá, podendo usufruir do que nos rodeia e encontrando, sempre, pessoas (boas) que se vão cruzando na nossa vida, no nosso caminho.
Não, este não é discurso nostálgico, ou infeliz, ou menos positivo.
Nada disso. Apetece mesmo é dizer do meu estado de graça, comigo, com o mundo, com todos. Afinal sou amante ou poderei dizer amadora (no sentido daquele que ama) e sou amada (no sentido de ter quem goste de nós). Tenho quem goste de mim e tenho a quem gostar.
Novamente de "Cartas a Deus" aí está o que sou, sinto e ao que cheguei com esta minha vida:
"... durante muito tempo pensei... que me bastava a mim próprio; o tempo ensinou-me que todo o homem é um fragmento de um continente, a parte de um todo. Mas foram precisos muitos obstáculos, muitas adversidades para conseguir perceber isso, para me tornar mais aberto, mais generoso, mais autêntico, mais humano. Paradoxalmente, cada vez gosto mais de me isolar porque quando nos afastamos muito do tempo ou do melhor que temos em nós próprios por causa das exigências deste mundo, cansados da sua actividade, dos seus prazeres, que bem sabe a solidão." .
Pois é a boa da vida!
Correr com quem se gosta, conviver com quem se tem e amar o que se vive.
E a minha visão mais sublime da vida, (in "Conversas com Deus") é:
"Toda a gente consegue amar tudo no momento em que entender o que está a fazer e porquê."
Mas a minha contenda com a perfeição mantém o escolho maior e inquietante, verbalizado por Neale D. Walsh, no seu "Conversas com Deus" e de que me aproprio:
"Quando é que vou aprender o suficiente sobre relações humanas para conseguir gozá-las com tranquilidade? Há alguma maneira de ser feliz nas relações?"
Nota: As imagens anexas não são longinquas, nem irreais. São nacionais e bem perto de todos nós e paradisíacas também.Lindo!